quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Sentir um FIM.


Não faz sentido a escuridão densa com suas bordas cinzentas em uma mente tão clara, assim como a sensação repugnante de algo que foi feito para ser bom; não reage de forma coerente e sempre contra-argumenta com a racionalidade, também não explica as alterações corpóreas que inibem o sono.

Repulsivamente contraindo as expressões faciais, umidificando a íris, provocando fugas nos pensamentos, que por sua vez se parecem objetos metálicos sendo atraídos com toda a força para um imã gigante denominado motivo.

Desconcerta luxúria, aflora egoísmo, apavora esperança, suicida sorriso, destorce interesse, devora energia, contrai abdome, inibe vontade, dilacera fascínio, expulsa apreço, semeia raiva, invoca frustração.

Goteia reconforto, evidencia dignidade, floresce maturidade, enobrece simplicidade, fortalece intelecto,   beija  criatividade, estende a mão para si  e prova que é só um novo começo para um velho fim.

Bira Senna
26/09/12 - 08:18 AM.

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